EXCELÊNCIA EM MANUTENÇÃO
HOME    |  

Informações Técnicas

Informações Técnicas

  • procedimento de amaciamento de rolamentos
  • especificações de porta ferramentas
  • solução de problemas em spindles
  • avanço de corte
  • manutenção preventiva de spindles
  • tipos de refrigeração de spindles
Procedimento de Amaciamento de Rolamentos
Sempre deve-se utilizar uma rampa de aceleração suave para o funcionamento de um Spindle. Jamais deve-se aplicar cargas a um Spindle ainda “frio”. Antes de iniciar o trabalho, ligue o Spindle em 50% de sua rotação nominal por cerca de 05 minutos. Isto permite que os rolamentos, mancais e eixo alcancem suas dimensões projetadas através da expansão térmica. Aplicação de cargas a um Spindle “frio” pode causar desgaste prematuro dos rolamentos. Uma vez que o Spindle foi instalado na máquina, siga o procedimento de start-up (amaciamento) da tabela abaixo. O Spindle deve ser ligado de acordo com o sentido de rotação especificado. Caso não haja informação sobre a direção do eixo, o Spindle pode girar em qualquer direção. O procedimento de aquecimento do Spindle descrito na tabela refere-se ao start-up (amaciamento) diário ou a qualquer momento que o Spindle estiver à temperatura ambiente. Não seguindo este procedimento, vida útil do Spindle será comprometida.
Rotação do Spindle Ciclo de Tempo (min)
50% da Rotação Nominal 5
75% da Rotação Nominal 3
100% da Rotação Nominal 3
 Quando o Spindle for estocado por mais de 30 dias, deve-se seguir o procedimento de start-up (amaciamento) descrito na tabela abaixo:
Rotação do Spindle Ciclo de Tempo (min)
20% da Rotação Nominal 25
50% da Rotação Nominal 10
75% da Rotação Nominal 10
100% da Rotação Nominal 15
Resfriamento: Durante o turno de trabalho, recomendamos que o sistema de refrigeração Spindle (ventoinha, ar comprimido ou líquido) sempre permaneça ligado (sem interrupções).
Especificações de Porta Ferramentas
Na tabela abaixo estão recomendadas as especificações de tamanho e pesos de ferramentas com base no tipo do porta-ferramenta utilizado e na velocidade de operação:
Porta Ferramenta Força de Aperto Velocidade do Spindle (RPM) Ø Máximo da Ferramenta (mm) Peso Máximo da Ferramenta (kg) Comprimento Máximo da Ferramenta (mm)
HSK 63-F 11.000 N (2.475 lb) 6.000 à 9.000 250 10 150
9.000 à 12.000 170 7 150
12.000 à 15.000 130 5 150
15.000 à 18.000 80 5 125
HSK 50-F 6.800 N (1,530 lb) 6.000 à 9.000 160 10 125
9.000 à 12.000 140 5 125
12.000 à 15.000 120 3 100
15.000 à 18.000 80 3 75
ISO 40 6.000 N (1,350 lb) 6.000 à 9.000 150 10 150
9.000 à 12.000 130 7 150
12.000 à 15.000 110 5 150
15.000 à 18.000 80 5 125
ISO 30 Alta Densidade (FB3) 5.000 N (1,125 lb) 6.000 à 9.000 140 5 150
9.000 à 12.000 130 5 150
12.000 à 15.000 110 3 150
15.000 à 18.000 80 3 125
ISO 30 Média Densidade (FP1) 3.500 N (785 lb) 6.000 à 9.000 140 4 125
9.000 à 12.000 130 4 125
12.000 à 15.000 110 2,5 100
15.000 à 18.000 80 2,5 75
 
Solução de Problemas em Spindles
Problema: Não é possível atingir a velocidade nominal do Spindle. Solução: Verifique a tensão de entrada da máquina. Verifique as configurações de parâmetros do Inversor de Frequência. Problema: Vibração do Spindle ou acabamento ruim de corte. Solução: Verifique o balanceamento do porta-ferramenta. Verifique se o eixo do Spindle está torto. Verifique o balanceamento da ferramenta ou se o comprimento da mesma excede o limite máximo permitido. Problema: Superaquecimento do Spindle. Solução: Verifique o funcionamento do sistema de refrigeração do Spindle (por exemplo: se a pressão do ar comprimido está de acordo com as configurações do Spindle, se a ventoinha elétrica (cooler) está ligada, se a ventoinha presa ao eixo está girando normalmente, se o chiller está funcionando). Verifique a tensão de entrada. Verifique as configurações de parâmetros do Inversor de Frequência. Problema: Desgaste prematuro da ferramenta de corte. Solução: Verifique se o material da ferramenta não é adequado ao material cortado por ela. Reduza a profundidade de corte da ferramenta. Verifique o avanço de corte da ferramenta. Problema: Porta-ferramenta preso no cone do eixo do Spindle. Solução: Verifique se o atuador pneumático está funcionando. Verifique se a pressão do ar comprimido está adequada para o atuador. Verifique se o recurso de limpeza do cone (quando aplicável) está funcionando. Verifique se o cone do eixo e o porta-ferramenta estão limpos. Verifique se o pino de tração está adequado ao cone do Spindle. Nota: sempre retire o porta-ferramenta do cone do eixo antes de desligar a máquina. Problema: Porta-ferramenta solto. Solução: Verifique se o cone do eixo do Spindle está gasto. Cones HSK exigem limpezas regulares para manter a força de fixação adequada. Verifique se o porta-ferramenta está gasto ou se o peso da ferramenta utilizada está acima do recomendado. Verifique se o pino de tração está adequado ao cone do Spindle. Problema: Ruídos durante a troca automática de ferramentas. Solução: Verifique se há contaminação na linha de ar comprimido. Verifique o alinhamento do magazine de ferramentas e/ou ponto de troca. Problema: Ferramenta de corte solta. Solução: Verifique se há desgaste no cone do eixo do Spindle, porta-ferramentas, pinças, porcas de fixação e da própria ferramenta de corte. Problema: Quebra frequente das ferramentas de corte. Solução: Verifique o comprimento de corte. Verifique se o avanço de corte está alto. Verifique há possível quantidade excessiva de remoção de material. Problema: Spindle não consegue girar. Spindle com baixo torque de partida. Solução: Verifique se a ligação do Spindle está correta. Verifique as configurações de parâmetros do Inversor de Frequência. Problema: Spindle apresenta alta amperagem (em carga). Solução: Verifique a tensão e a frequência do Spindle. Verifique se há sobrecarga no momento de trabalho do Spindle. Verifique as configurações de parâmetros do Inversor de Frequência. Problema: Aquecimento excessivo nos mancais do Spindle. Solução: Verifique se há excessivo esforço axial ou radial no eixo do Spindle. Verifique se o eixo do Spindle está torto. Verifique se a ferramenta está desbalanceada.  
Avanço de Corte
A velocidade incorreta do Spindle é um erro comum na aplicação destes equipamentos. Geralmente, cada material possui um perfil de corte e uma velocidade de corte ideal. Ferramentas de diâmetros maiores requerem velocidades mais lentas. O equilíbrio entre a velocidade do Spindle e o avanço de corte da ferramenta, permite um melhor acabamento de corte e aumenta a vida útil da ferramenta e do Spindle. A velocidade do Spindle é controlada por um Inversor de Frequência. Os Spindles geralmente são motores assíncronos trifásicos com velocidade variável de 0 RPM até a rotação máxima. A potência de alimentação do Inversor de Frequência deve coincidir com a potência absorvida pelo Spindle. Avanço de Corte: O avanço de corte da máquina deve ser equilibrado de acordo com a rotação do Spindle. Mudando um, influencia o outro. Avanços de corte muito lentos diminuem a vida útil da ferramenta, devido ao superaquecimento, podendo gerar “queimaduras” no trabalho. Outro fator no aumento de temperatura da ferramenta é a falta de refrigeração nas lâminas (asas) de corte. Muitas vezes, o melhor avanço de corte é obtido através de tentativa e erro. Porém, recomendamos ao operador consultar seu fornecedor de ferramentas para o aconselhamento dos dados de corte necessários para sua aplicação. Ciclo: Os Spindles Tecmaf são classificados em ciclos S1, isto significa que o Spindle é capaz de executar sua potência nominal em 100% do tempo (exceto para aplicações especiais) Quando mencionamos que os Spindles das séries TV e TF oferecem ciclos de 70% é porque o ventilador não é capaz de remover o calor de forma eficiente para permitir cortes com carga total 100% do tempo. Os rolamentos poderão superaquecer e danificar o Spindle, porém a potência do Spindle ainda está em ciclo S1.    
Manutenção Preventiva de Spindles
A manutenção do Spindle resume-se numa inspeção periódica quanto a níveis de isolamento, elevação de temperatura, desgastes excessivos, correta lubrificação dos rolamentos e eventuais exames no ventilador, para verificar o correto fluxo de ar. A frequência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e das condições do local de aplicação do equipamento. Limpeza: O Spindle deve ser mantido limpo, isento de poeira, detritos e óleos. Para limpá-lo, deve-se utilizar panos limpos de algodão. Se a poeira não for abrasiva, deve-se utilizar o jateamento de ar comprimido, soprando a poeira da tampa defletora e eliminando todo acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e nas aletas de refrigeração, permitindo assim a livre circulação de ar. Em Spindles com proteção IP54, recomenda-se também limpar o conector elétrico/caixa de ligação. Estes deve apresentar os bornes limpos, sem oxidação, em perfeitas condições mecânicas e sem depósitos de pó nos espaços vazios. As ferramentas, porta-ferramentas, cones, porcas e pinças devem ser limpos com álcool. Nunca utilize óleos ou lubrificantes para limpeza destes itens. Ferramentas e acessórios sujos podem causar desalinhamento da ferramenta, desbalanceamento, aperto incorreto de ferramenta e cortes de má qualidade. Visando a longevidade do equipamento, descrevemos na tabela abaixo os tipos de controle a serem realizados nos Spindles, a frequência de aferição e os procedimentos de intervenção:
TIPO DE CONTROLE FREQUÊNCIA DE AFERIÇÃO PROCEDIMENTOS DE INTERVENÇÃO
Limpeza Externa Diariamente Utilizar um pano úmido, e após a limpeza, secar imediatamente com um pano seco.
Limpeza do cone/eixo porta ferramenta Diariamente Quando do trabalho com presença de pó, limpar o cone/eixo porta ferramenta com jatos de ar comprimido.
Lubrificação de Rolamentos Não necessita Não necessita.
Controle de cabos de alimentação e sensores Semanalmente Verificar a ligação dos cabos de alimentação e sensores e se os mesmos não estão cortados ou rompidos.
Controle de tubos de conexão pneumáticos e hidráulicos Semanalmente Verificar se tubos e mangueiras de conexão pneumáticos e hidráulicos estão cortados ou rompidos.
Controle de vibração Semanalmente Verificar se o Equipamento está fixado corretamente e se não há parafusos soltos.
 
Tipos de Refrigeração de Spindles
Os Spindles Tecmaf são refrigerados por três métodos primários: Ventoinha, Ar Comprimido e Líquido. A escolha exata do método de ventilação permite ao Spindle uma maior eficiência e durabilidade do conjunto do motor. TV: Ventoinha A série TV tem um ventilador montado diretamente no eixo do Spindle. Quando a ventoinha gira, ela mantém a temperatura correta do motor através dos canais de ventilação. TF: Ventoinha Elétrica (cooler) A série TF tem um ventilador elétrico (cooler) que permite ao Spindle uma refrigeração, independentemente da rotação do eixo. Este ventilador elétrico fornece o volume de ar necessário para manter a temperatura correta do motor. Os sistemas de refrigeração à ventoinha são os mais populares e de menor custo. Esta refrigeração oferece ciclos de 70%. TA: Ar Comprimido A série TA é refrigerada por ar comprimido. O Spindle é conectado à uma rede de ar comprimido que fornece o fluxo de ar suficiente para manter a temperatura correta do equipamento. A quantidade de consumo de ar comprimido depende do tamanho do Spindle. Esta refrigeração oferece ciclos de 90%. TL: Líquida A série TL é refrigerada por líquido, através de um sistema interno espiral. O Spindle é conectado à um chiller (unidade de resfriamento), o qual mantem a regularidade do líquido refrigerante. O fluxo e pressão do líquido refrigerante variam de acordo com a dimensão e potência do Spindle. Este sistema de refrigeração é o mais eficiente e permite ciclos de 100%.  
<< Voltar

Siga nossas redes
e mantenha-se atualizado!

   
 

Contatos

+55 19 3463.5087
+55 19 99865-0572 vendas@tecmaf.com.br
Endereço

Av. Interdistrital Comendador Emílio Romi, 921
Distrito Industrial I

Santa Bárbara dOeste - SP
CEP: 13456-120
TECMAF INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. | 00.569.431/0001-73 - © Copyright 2023 - Todos os direitos reservados, Política de Privacidade - Desenvolvido por AOX Marketing